Peter


 

Em um mundo onde as linhas entre a vida e a morte se entrelaçam, D'luffia emerge como uma figura singular, um mestiço de Innisiano com humano que traz consigo as harmonias de ambas as culturas. Sua presença ressoa nas melódicas notas de uma ocarina feita de concha, um instrumento que se tornou um elo entre os reinos dos vivos e dos mortos.


Como bardo e sacerdote, D'luffia dedica sua vida a guiar as almas além do véu do mundo dos mortos. Suas melodias, suaves como a brisa do mar, ecoam nos corredores de Forte Aislam e na majestosa Alba Etérea, onde a vida e a morte dançam em uma dança eterna.


O destino teceu os fios de D'luffia com os de Kamaria em um encontro casual nas tranquilas margens de um córrego na floresta. O respeito mútuo floresceu enquanto Kamaria se vestia, e uma compreensão silenciosa surgiu entre eles, uma certeza de que suas vidas estavam entrelaçadas de maneiras que ultrapassavam as palavras.


Contudo, a tragédia que se abateu sobre Porto Cantante e o clã da lua crescente colocou D'luffia diante de uma missão árdua. Durante o enterro coletivo, ele conduziu as almas dos falecidos para o véu dos mortos, buscando alívio e paz para aqueles que partiram. Kamaria, ao seu lado, participava ativamente dos rituais, guiando liteiras para as águas e conduzindo as águas-vivas lunares com o sangue innisiano pelo caminho luminoso nas águas.


D'luffia, o bardo-sacerdote, continua sua jornada, entrelaçando o destino dos vivos e dos mortos em uma melodia eterna que ressoa através dos ventos e das águas. E em seu coração, a impressão de que os caminhos deles se cruzarão novamente, como as notas de uma canção que ecoam eternamente.

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