O sol, ainda tímido no horizonte, começava a espalhar seus primeiros raios sobre a densa cobertura de árvores que circundava a pequena cabana. Os primeiros raios de luz, filtrando-se pelas folhas, criavam padrões dourados no chão de madeira desgastada. Os pássaros, despertando para um novo dia, entoavam uma sinfonia matinal que enchia o ambiente com uma harmonia serena.
Os detalhes da cabana, antes ocultos pela penumbra noturna, agora se revelavam. As tábuas envelhecidas da construção exalavam uma sensação de história, suas fissuras contando histórias silenciosas de tantos amanheceres testemunhados. O aroma suave de madeira antiga pairava no ar, misturando-se com a frescura matinal da floresta ao redor.
No interior, a atmosfera era aconchegante. A luz suave do amanhecer atravessava as frestas das janelas mal fechadas, criando um jogo de sombras que dançava nas paredes gastas. O chão de tábuas rangia levemente sob os passos dos ocupantes, acrescentando uma nota discreta à sinfonia da manhã.
Kamaria, Lirion e Eldrin, despertando de uma noite de relativo conforto, sentiam a promessa de um novo dia. Os panos que serviam como cortinas permitiam que a luz do dia se infiltrasse, revelando uma paleta de cores vívidas. A mobília simples, mas funcional, ganhava vida sob essa nova iluminação, exibindo detalhes que passavam despercebidos à luz da lua.
Ao abrir a janela para saudar o dia, Kamaria deparou-se com a visão exuberante da floresta ao redor. As árvores altas, vestidas com suas folhas vibrantes, abrigavam uma miríade de pássaros que iniciavam suas atividades. Flores selvagens desabrochavam no solo, criando um tapete colorido que contrastava com o verde intenso do manto florestal.
A beleza serena da cabana no amanhecer, entrelaçada com os sons da natureza despertando, formava um quadro idílico. Os três aventureiros, mesmo em meio a suas preocupações e desafios, não podiam deixar de apreciar a tranquila majestade da floresta ao seu redor, que aguardava para revelar seus segredos na luz da manhã.
Kamaria, com seus olhos cor de âmbar, encontrou Lirion ainda deitado, encarando o teto com uma expressão preocupada. "Lirion, como se sente?" indagou Kamaria, sua voz ressoando a gentileza característica dos Innisianos.
Lirion suspirou, revelando um misto de dor e inquietação. "A ferida ainda incomoda, mas eu sobreviverei. Preocupo-me mais com o caminho à frente. A estrada parece longe, e eu não posso ser um fardo para vocês."
Eldrin, sentado no canto da cabana, ajustou seus óculos e ponderou. "Lirion, somos uma equipe. Se enfrentamos perigos juntos, também compartilhamos as adversidades. Não vejo você como um fardo, mas como um amigo em nossa jornada."
Enquanto discutiam a melhor maneira de proceder, Kamaria se aproximou da única janela da cabana. Ao olhar para fora, ficou deslumbrada com a beleza serena da paisagem circundante. Raios de sol pintavam os verdes vibrantes das árvores e destacavam as flores selvagens que salpicavam o chão.
Através da janela entreaberta, uma brisa suave trazia consigo os aromas frescos da floresta, misturando-se ao cheiro amadeirado da própria cabana. O cantar alegre dos pássaros, uma sinfonia natural, enchia o ar com uma melodia que complementava a tranquilidade do ambiente. Deslumbrada com a vista, Kamaria deixa os rapazes na cabana para explorar um pouco os arredores.
Os raios de sol, filtrando-se entre as folhas das árvores, criavam padrões de luz e sombra no solo. A trilha que se estendia à frente da cabana, banhada pela luz matinal, revelava-se como uma senda convidativa na densa vegetação. Kamaria percebeu que, ao contrário da estrada principal, essa trilha parecia menos explorada, um caminho menos percorrido.
Kamaria caminhava pela trilha, atenta aos detalhes da vegetação ao seu redor. Em um claro entre as árvores, ela avistou uma planta com folhas que reconheceu como sendo a erva medicinal necessária para aliviar as dores de Lirion. Com delicadeza, ela se aproximou da planta e, antes de colher qualquer parte, fechou os olhos por um momento. Invocou em idioma sagrado um preceito antigo, pedindo licença às deusas Innis e Aislam para utilizar aquela planta em benefício de seu companheiro.
"Ọya Inú mi ẹ, Innis ati Aislam, mi ò ní pè ní ọkàn rẹ, ọkàn rẹ àtà, àtà rẹ àmì, àmì rẹ àlàáfíà. Mo dá ilẹ̀ ṣára wọn, kí wọn gbogbo pẹ̀lú ìyẹ̀kúnrẹ̀rẹ̀ mi ní ọkàn rẹ. Là ń wá bọ̀ fún wọn ọ̀rọ̀ ayé, ọ̀rọ̀ ìṣéjú kan ń wá bọ̀ fún wọn ọ̀rọ̀ ìṣẹ̀rẹ̀."
"Ó poderosas, Innis e Aislam, eu venho com respeito, com coração puro, pureza de propósito e boa vontade. Eu agradeço à terra deles, que todos eles aceitem com alegria o meu coração. Estamos chegando com uma palavra do mundo, uma palavra de trabalho, uma palavra de cura."
Após recitar as palavras, Kamaria agradeceu silenciosamente às deusas pela permissão e, com respeito, colheu apenas o necessário para a preparação do remédio. Ela tinha a convicção de que a conexão com as divindades locais era essencial para manter o equilíbrio entre o uso dos recursos naturais e o respeito ao sagrado. Com a erva em mãos, Kamaria voltou para a cabana, pronta para preparar o remédio e cuidar de Lirion.
Diante da paisagem cativante e da trilha misteriosa que se estendia diante dela, Kamaria sentiu uma vontade instintiva de explorar, de desbravar aquela rota menos conhecida. A natureza ao seu redor parecia sussurrar promessas de descobertas e desafios, e a innisiana, com seu espírito destemido, estava pronta para seguir adiante naquela jornada inexplorada.
Kamaria retornou à pequena cabana com um feixe de ervas recém-colhidas nas mãos. O frescor da manhã ainda pairava no ar, trazendo consigo uma sensação de renovação. Lirion, ainda sentado, e Eldrin, examinando um mapa improvisado da região, olharam para Kamaria ao entrar.
Kamaria: (sorrindo) Encontrei algumas ervas lá fora que podem ajudar a aliviar a dor, Lirion.
Lirion: (agradecendo, com um sorriso cansado)* Isso é gentil da sua parte, Kamaria. A propósito, enquanto você estava fora, estávamos discutindo o que fazer a seguir.
Kamaria: (curiosa)* Oh, e o que decidiram?
Eldrin: (levantando-se com cuidado)* Decidimos que seria mais sensato seguir pela estrada principal em direção a Forte Aislam. Minha idade e a perna de Lirion podem tornar a jornada pela trilha um tanto complicada.
Kamaria: (franzindo a testa)* Mas e se houver algo especial naquela trilha? Algo que possa nos ajudar ou esclarecer mais sobre Alba Etérea?
Lirion: (tentando se levantar) Kamaria, minha querida, precisamos pensar na segurança. A estrada principal é um caminho conhecido, e nossa prioridade deve ser chegar a Forte Aislam sem mais contratempos.
Kamaria:(determinada) Eu entendo, mas eu sinto que essa trilha pode nos levar a algo único. Talvez algo que ajude na sua recuperação, Lirion.
Eldrin: (gentil) Kamaria, entendemos seu desejo de explorar, mas...
Kamaria:(decidida) Eu vou pela trilha. Vocês podem seguir para Forte Aislam e me encontrar lá depois.
Lirion: (preocupado) Kamaria, isso não parece seguro. E se encontrarmos problemas?
Kamaria:(sorrindo) Não se preocupem. Eu sou ágil e sei me cuidar. Encontro vocês lá. E, Lirion, cuidado com essas ervas. Elas podem aliviar um pouco a dor.
Kamaria partiu pela trilha, seguindo seu instinto aventureiro. Lirion e Eldrin trocaram olhares preocupados, mas entenderam a determinação da jovem Innisiana. Cada grupo seguiu seu caminho, sem saber o que o futuro reservava para eles na vastidão de Alba Etérea.
A Innisiana hesitou à entrada da trilha, os raios de sol matinais quebrando entre as árvores, lançando sombras irregulares pelo chão de terra batida. Ela sentiu uma mistura de emoções, incerteza pairando como neblina em sua mente. Os pensamentos de Zaki e Giovanni dançavam em sua consciência, uma dualidade constante entre as responsabilidades do passado e as expectativas do futuro.
Cada passo na trilha parecia um mergulho mais profundo na floresta desconhecida. Ela se questionava se estava fazendo a escolha certa, se encontraria respostas ou apenas mais perguntas. A cada sombra que se movia, Kamaria se perguntava se eram amigos ou perigos espreitando na vegetação.
O caminho sinuoso da trilha desencadeou uma busca interior em Kamaria, uma jornada que ia além da geografia física. Enquanto avançava, ela mergulhava nas profundezas de suas próprias reflexões, procurando entender seu papel no intricado tecido do destino que se desdobrava diante dela.
Ao avançar pela trilha, as lembranças de Giovanni e Zaki ecoavam na mente de Kamaria como suaves murmúrios de uma melodia nostálgica. Lembranças de seus momentos com Zaki, seu elo profundo e silencioso, criavam um suave aperto no coração. As noites em Porto Cantante, os dias compartilhando risos e silêncios significativos. Zaki, seu irmão humano, cujo afeto transcendeu barreiras de sangue e raça.
Por outro lado, Giovanni emergia como uma figura enigmática e intrigante em seus pensamentos. Seus olhares trocados e a promessa de um reencontro na Taverna de Yule, um local que ela almejava visitar, permaneciam como faróis distantes. A incerteza sobre o que o futuro reservava entre eles se misturava com a expectativa de conhecer esse personagem fascinante na atmosfera acolhedora da taverna.
Enquanto a trilha serpenteava entre árvores altas e arbustos densos, Kamaria buscava respostas não apenas sobre o destino de Giovanni, mas também sobre seu próprio papel nesse intricado emaranhado de relações. Ela se questionava sobre a natureza de suas ligações com aqueles ao seu redor, a dualidade de ser Innisiana em um mundo onde as conexões transcenderiam fronteiras, mas também ser uma indivídua com desejos e escolhas.
Kamaria se deparou com uma clareira serena, onde uma fonte de água tranquila repousava. A luz da lua filtrava-se delicadamente através das folhas, criando uma tapeçaria de sombras dançantes no solo coberto de musgo. A fonte, em sua quietude, refletia os raios noturnos como um espelho prateado, pintando a cena com um brilho etéreo.
Os dreads brancos de Kamaria ondulavam suavemente, como fitas de prata, enquanto ela se ajoelhava à beira da fonte. Seus olhos cor de âmbar, iluminados pela luz lunar, encontraram o reflexo sereno na água. Era como se a fonte guardasse os segredos da noite, uma testemunha silenciosa dos murmúrios mágicos que ecoavam através dos séculos. Lembranças de sua conexão com Innis, a deusa dos mares e da lua, dançaram em sua mente como ondas serenas.
Um lampejo de compreensão se acendeu em seus olhos cor de âmbar. Suas mãos, que até então estavam serenas, começaram a irradiar uma suave luminescência. Um eco de poder antigo que ela carregava, uma magia que era intrínseca à sua linhagem. As árvores pareciam responder ao chamado, inclinando-se gentilmente em reconhecimento.
As palavras de prece que sua avó Innisiana lhe ensinara ecoaram em sua mente. Ela sussurrou em ioruba, a língua ritualística que ecoava através das gerações:
Com um suspiro suave, Kamaria começou a entoar as palavras de prece que sua avó Innisiana lhe ensinara e, nesse momento, ecoavam em sua mente. Ela sussurrou cada palavra fluindo como a melodia de uma canção ancestral.
"Innis, yeye atare ofin ati awon eru re, dafun wa omo rere rere to ti nwon ni idile rere. Se wa pelu ire re ninu irin ajo yi ati ku orire fun wa."
"Innis, mãe das marés e dos segredos das profundezas, abençoe-nos com filhos bons e puros, que terão uma casa próspera. Guie-nos com sua graça neste caminho e conceda-nos boa fortuna."
À medida que as palavras ecoavam na clareira, a água da fonte parecia vibrar em resposta. Um suave resplendor prateado começou a dançar na superfície, como se a própria Innis estivesse testemunhando a prece de sua devota. Kamaria sentiu a ressonância mágica ao seu redor, uma confirmação de que a deusa estava presente naquele momento.
A Innisiana permaneceu ali por um instante, imersa na serenidade da clareira, ciente de que sua conexão com a magia da linhagem Innisiana transcendia as palavras e alcançava os mistérios mais profundos da floresta e do próprio ser.
Kamaria, então, soube que sua jornada ia além do simples ato de seguir uma trilha. Uma aura de propósito mágico e ancestral a envolvia, indicando que sua busca estava interligada não apenas às pessoas ao seu redor, mas também aos desígnios de Innis. O bosque, atento a essa conexão, sussurrava segredos que aguardavam serem desvendados.
Na clareira serena, sob a luz da lua, Kamaria se encontrava
em um momento de profunda introspecção. Durante a comunhão com a magia de
Innis, Kamaria sentiu uma mistura de sentimentos conflituosos que a assombravam
desde a infância. A harmonia do ambiente contrastava com o tumulto emocional que
a Innisiana carregava em seu coração. Seus pais, líderes do clã da lua
crescente, estavam vivos, mas a conexão entre eles era como uma sombra que
pairava sobre sua existência. O abandono afetivo pesava sobre o coração da
Innisiana como uma sombra persistente.
Enquanto entoava as palavras sagradas, uma lágrima solitária
escorreu pelo rosto de Kamaria, refletindo a dor da perda e o vazio que pairava
em seu íntimo. Ela se perguntava se sua devoção a Innis era suficiente para
preencher a lacuna deixada pelo ausência afetiva de seus pais.
Educação, expectativas e deveres foram impostos a Kamaria
desde a infância. Seus pais queriam que ela trilhasse o caminho tradicional do
clã, caçando humanos para proteger os interesses da lua crescente. No entanto,
a alma justa e compassiva da jovem Innisiana resistia a essa crueldade. A ideia
de tirar vidas humanas, mesmo por vingança ou justiça, pesava como uma corrente
em seu ser.
Em seus momentos de reclusão na clareira, Kamaria revisitava
os conflitos com seus pais. Tentativas frustradas de expressar seus verdadeiros
sentimentos esbarravam em barreiras de tradição e dever. Ela se sentia
deslocada entre os membros do clã, cujas convicções contrastavam com sua ética
pessoal.
A relutância em usar plenamente seus dons mágicos era uma
barreira que Kamaria construíra para proteger-se da possibilidade de mais
decepções. A magia, que poderia ser uma fonte de conforto e poder, tornou-se um
lembrete constante das ausências em sua vida. Cada feitiço não conjurado era
uma resistência consciente, uma forma de controlar a dor que a magia poderia
desencadear.
Naquele momento de catarse, as lágrimas de Kamaria se
misturavam com a luz lunar, revelando o peso emocional que ela carregava. A
sensação de não ser ouvida, de ser moldada por expectativas que não eram suas,
era avassaladora. O desejo de encontrar sua própria voz, de forjar seu destino
além das amarras do clã, a impulsionava para um conflito interno que
transcendia o físico.
A lua refletia sua luz sobre Kamaria, como se Innis
estivesse presente, testemunhando o tumulto emocional de sua filha. A jornada
de autoafirmação e liberação emocional começava naquela clareira, onde a
Innisiana buscava equilibrar as demandas do clã com a autenticidade de sua
essência. O dilema de abraçar ou rejeitar a magia, de honrar ou ressentir seus
pais, era um capítulo em aberto na história da Innisiana, a ser desvendado na
trama complexa que se desdobrava.
A clareira tranquila ficou para trás, e Kamaria, agora em calma e serenidade, retornava à estrada principal. Seus olhos Innisianos, acostumados às sombras da noite e à região abissal, proporcionavam-lhe uma visão nítida mesmo sob a luz da lua. A sensação de segurança impulsionava seus passos, tornando a viagem mais rápida.
O caminho de volta à estrada principal era ladeado por árvores imponentes, cujas folhas sussurravam segredos à brisa noturna. As sombras dançavam entre os troncos, criando uma sinfonia de luz e escuridão. Kamaria sentia-se parte integrante da floresta, como se as árvores compartilhassem sua serenidade.
A clareira tranquila ficou para trás, e Kamaria, agora em
calma e serenidade, retornava à estrada principal. Seus olhos Innisianos,
acostumados às sombras da noite e à região abissal, proporcionavam-lhe uma
visão nítida mesmo sob a luz da lua. A sensação de segurança impulsionava seus
passos, tornando a viagem mais rápida. O caminho de volta à estrada principal
era ladeado por árvores imponentes, cujas folhas sussurravam segredos à brisa
noturna. As sombras dançavam entre os troncos, criando uma sinfonia de luz e
escuridão. Kamaria sentia-se parte integrante da floresta, como se as árvores
compartilhassem sua serenidade. Ao alcançar a estrada, deparou-se com uma
multidão de viajantes que se dirigiam para a grandiosa capital, Alba Etérea. A
euforia coletiva, permeada por conversas animadas e risadas, criava uma
atmosfera peculiar. A Innisiana, agora imersa no fluxo da multidão, avançava
com passos decididos.
Enquanto percorria a estrada, Kamaria procurava ansiosamente
por Lirion e Eldrin, seus companheiros de jornada. A luz da lua destacava as
feições preocupadas dos dois, cujos passos eram mais lentos devido ao machucado
de Lirion e à idade avançada de Eldrin. Kamaria, habilmente, atravessou a
aglomeração de viajantes, determinada a alcançá-los.
Lirion: (abraçando Kamaria) Você não sabe como estávamos
apreensivos. O braço ainda dói, e Eldrin aqui estava preocupado demais.
Eldrin: (rindo nervosamente) Ah, você não precisava contar
isso, Lirion. Eu só queria garantir que ela estivesse segura.
Kamaria: (sorrindo) Não se preocupem tanto. A trilha foi
incrível, e eu encontrei um lago mágico. Você acreditaria que tive uma espécie
de comunhão com Innis? Foi surpreendente.
Eldrin: (com um olhar de desaprovação para Lirion) Você e
suas preocupações exageradas, Lirion.
Lirion: (envergonhado) Desculpe, Kamaria. Estava mesmo preocupado.
Mas vejo que está bem e até aproveitou o caminho.
Kamaria: (animada) Sim, foi uma experiência única. Vocês
precisam ouvir os detalhes!
O trio continuou caminhando pela estrada, agora com um clima
mais leve. O alívio pela segurança de Kamaria e a empolgação com suas
descobertas na trilha tornaram o restante da jornada mais agradável. Enquanto a
noite avançava, a cidade de Alba Etérea se aproximava no horizonte.
Ao final, quando Kamaria lançou um olhar para a trilha que a
conduzira até ali, uma pontada de curiosidade a envolveu. Ela se perguntou quem
seria o misterioso senhor que lhe indicara a cabana na floresta. O enigma
permanecia, e a Innisiana sabia que a jornada ainda reservava mistérios a serem
desvendados.
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